O despertar de Rayssa

Era tarde da noite, e os pais de Rayssa tinham dormido a muito, mas um brilho vindo de uma velha mansão desperta a garotinha de seu sonho, que sente uma curiosidade incontrolável de ir lá.

Rayssa sai da cama de fininho, levando consigo sua mochila preferida, onde sua mãe sempre colocava tudo o que ela precisasse. Lá chegando, ela vê um grupo de pessoas indo explorar a mansão e resolve ir junto, pois promete ser uma aventura e tanto! Além disso, a menina não se agüenta mais de curiosidade.

Os portões se abrem para um grande saguão vazio, o grupo se divide e sai vasculhando pequenas salas nas portas menores laterais, mas a atenção de Rayssa foi chamada por um grande portão oposto á entrada, ela abre e se depara com um grande salão de festas, onde várias pessoas estão bailando, estavam todos vestidos com roupas de época, mas a menina já tinha ido a fastas á fantasia, e não estranhou, começou a dançar e o restante do grupo aos poucos foi chegando ao salão, mas olhava com olhos admirados tudo aquilo.

Apesar de surpresos o resto do grupo não fugiu e observou o baile, mas quando tava para acabar, o salão foi tomado por uma atmosfera pesada e todos correram por uma porta menor na lateral do salão. O grupo corre até se sentir relativamente seguro, mas agora estavam perdidos em meio a uma floresta fechada. Uma das pessoas resolve testar se o chão é firme, e dá um soco nele, criando uma rachadura, a pessoa para imediatamente, assustada, mas Rayssa acha interessante, e antes que possa ser impedida, termina de ruir o chão aos pés de todos.

O grupo caiu em uma terra esquisita, com torradas e “creminho gostoso”, era a terra dos Teletubies e eles atacaram o grupo. Como Rayssa não era um alvo prioritário, e não tava nem ai para a briga, correu para experimentar o creminho. Abriu o berreiro quase imediatamente por causa do creminho que não era gostoso como diziam no programa de TV, e foi descontar a raiva nos Teletubies. Como se o cenário não estivesse bizarro o bastante, Barney o dinossauro se junta a festa.

Só voltaram á realidade, quando o dono da mansão adentra o campo de batalha para tirar a todos dali, todo o grupo bombardeia o responsável pela casa, mas são expulsos sem nenhuma explicação por ele.

Depois do episódio, Raissa percebe que o mundo não é mais o mesmo, as pessoas não a tratam da mesma maneira, exeto por uma colega de turma e seus pais. Raissa tem o costume de visitar a casa dessa colega, e vice versa. Rayssa, não sabia, mas Luana estava acostumada com esse tipo de coisa, pois o pai também era um desperto

Raissa também percebe que vez por outra está em um local completamente diferente de onde estava. A primeira vez que notou, estava caminhando de volta para casa com sua melhor, e agora única, amiga Luana conversando distraidamente. Luana tinha contado uma piada, e Rayssa fechou os olhos, rindo gostoso, e quando abiu os olhos, estava em um bosque, junto a uma árvore com um oco, onde um gato andava de um lado para outro com um ar de perdido. Ela se sentou, começou a conversar com o gato, que dizia se chamar Locke, e sua dona havia sumido no oco da árvore.

O que Rayssa não soube, é que Luana quando viu a amiga sumir, correu para falar com o pai, que era metido com umas coisas esquisitas que ela não entendia. Prontamente ele arranjou para Rayssa dormir lá e saiu atrás dela. Quando ele encontrou Rayssa, ela já estava tendo uma conversa animada com Locke que acabou indo com Rayssa para casa dela. Depois do evento, o pai da colega começou a se aproximar dela, emprestar uns livros sobre magia...

Os pai de Raissa não estranham os livros, ela nota que os pais estão sempre comentando contos infantis, se referindo aos livros que ela pega com o pai da amiga, mas não dá muita bola, anda tudo meio estranho mesmo.

Ao fim do ensino médio, Raissa já compreendeu o que aconteceu naquela noite em que tudo ficou estranho, compreende melhor o conteúdo dos livros que o pai da amiga continua a emprestar, e as “viagens” sem controle que continuaram a acontecer. E notou a sorte de ter sempre o pai da amiga de olho, pois seria bem mais complicado e demorado voltar sem a ajuda dele, ela nem sabia se conseguiria voltar sem a ajuda dele.

O pai de Luana acabava sempre indo atrás, mas pelos livros que a menina tinha lido, achava que Rayssa sabia voltar, mas acabava se entretendo, ou ficando com muito medo, e meio que “negligenciou”, o treinamento em espírito

Quando se formou, Rayssa arranjou logo um emprego na Fantastic Comics, lançou um quadrinho de grande sucesso, onde até hoje narra as histórias pelas quais passou depois de se tornar maga ^^

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O diário de uma Bruxa

Segunda,23

Hoje é meu aniversário de maioridade, ma mamãe insiste em, como sempre, começar com um sermão de que o poder que nasceu comigo, não é coisa para ser tratada levianamente, que eu deveria esquecer que posso fazer isso e levar uma vida normal, etc, etc, mas como se não bastasse as baboseiras de sempre, ela agora quer me forçar a trabalhar na criação daqueles bichos! Eca!

Minha mãe cria porcos para vender carne, sei que foi isso que nos sustentou depois que eu nasci e meu pai foi levado (segundo minha mãe), por um demônio para o quinto dos infernos, como pagamento pelos poderes que me foram concedidos. Mas ainda acho os bichos nojentos, e de jeito nenhum fico presa nessa cidade!

Meu sonho sempre foi conhecer o mundo, e por isso hoje fugi de casa, tive uma briga feia com minha mãe, me sinto um pouco mal por isso, mas ela não aceita que eu use meus poderes, e quer que eu me torne uma criadora de porcos!

Pelo menos encontrei onde ficar, o lugar é meio esquisito, O Will, dono do estabelecimento, e agora meu patrão, simplesmente está em todos os lugares!, nunca vi nada parecido, mas parece que vai ser bem divertido trabalhar para ele.

Terça,24

Como eu fiquei com o emprego de serviços gerais, e meu patrão não sabe bem o que faço ele pediu a seu filho B23 para me levar com ele. B23 quer uma montaria e descobriu que para isso vai precisar de grana. Orgulhoso... o pai dele pode dar uma montaria mecânica para ele! E ao contrário da minha mãe, até o incentiva a viajar pelo mundo, admito que tenho um pouco de inveja de B23.

Fomos até o quadro de recompensas da cidade, e encontramos um alvo “compatível com nossas habilidades”, um cara que armava rinhas de monstros B23 queria arrumar um monstro para levar, mas percebi logo que iria nos custar mais do que dividir a recompensa com o Ranger que iria nos ajudar a conseguir o bicho.

Mostrei o cartaz e perguntei se ele tinha visto o sujeito, ele o havia visto sim, só não sabia que a cabeça tinha premio. Naquele dia fizemos um reconhecimento do terreno, ficamos só observando as lutas, os apostadores, etc.

Quarta, 25

No dia seguinte fomos com um plano para pegar o meliante, confesso que fiquei preocupada quando soube que teríamos que enfrentar um monstro poderoso, mas apesar da minha falta de sorte, deu tudo certo, errei todas as minhas tentativas de atingi-lo com minha magia, mas meu companheiro acertou um golpe certeiro.

Depois disso, o lugar ficou desocupado, investimos na estrutura do lugar, e começamos um negócio de caça-recompensa.

Quarta, 1

A reforma do lugar demorou uma semana, mas finalmente está pronto! E temos nosso primeiro cliente, nada de excepcional, mas dá pro gasto, afinal, todos começam por baixo e acredito que o grupo vai conseguir ir muito longe. Nosso grupo agora conta com um engenhoqueiro, ele é baixinho e muito engraçado! ^^

Quem está dando um pouco de trabalho é B23, que inventou de criar um bicho do antigo dono do lugar! Um lagarto gigante que quase arranca o braço do nosso recepcionista! Bem, contanto que não queira me morder tá em ordem.

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Achei esse livros a cara do nosso grupo de feleran ^^

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Jade

O que é sonho? O que é realidade? Os dois perecem ter sido trocados com um grande golpe. O dia do ataque a Feleran, apesar de ainda assombrar seu sonhos, parecem uma realidade distante agora, como que em outra vida. Jade está quase convencida de que realmente era outra vida, pois dos dias felizes da cidade, nem ela mesma restou.

A volta aos destroços da cidade confirmou o já era apenas uma suspeita para ela, os dias de felicidade naquela cidade foram reais, mas foram devastados, esmagados e queimados. Não havia sobrado nada nem ninguém, pensou a jovem. Dias duros, que endureceram a jovem antes amável.

Mas a vida é feita de voltas, e as vezes brinca mostrando que estamos errados sobra aquilo que estamos mais convictos. Quando ela estava certa de que nada descongelaria seu duro e frio coração, algo lhe chama a atenção em meio a caçada. Ao se aproximar, Jade se depara com uma lápide, a lápide da pequena loba adotada por ela e seus amigos.

Mas quem teria erguido? A jovem só conseguiu pensar em uma única pessoa que teria feito isso; Speed, seu amigo que cuidava dela, ele havia sobrevivido ao ataque como que por um milagre. Naquele dia, ela voltou ao inferno com uma idéia fixa, iria escapar e encontrar seu amigo.

Com seu reino estabelecido, o dragão havia começado a investir em conforto, ele agora tinha uma quantidade significativa de escravos, e Jade sabia que eles estavam planejando uma fuga em massa. Jade ia aproveitar esse momento, ajudar na fuga e escapar dali.

A fuga foi complicada, as ordens do dragão a deixavam doente quando não cumpridas, e ela precisou de toda a ajuda que os fugitivos puderam lhe dar. Resolveu ficar próximo da academia arcana por dois motivos: a diversidade iria lhe ajudar a se esconder até que conseguisse uma solução para a doença que vinha com as ordens do dragão. E como a doença ia e vinha como mágica, os ex-escaravos que lhe ajudaram supunham que tinha a ver com magia, e lá ela certamente encontraria uma solução.


Aproveitou para andar uma carta a seu amigo Speed, para alerá-lo de que deveria ficar longe da antiga Feleran, pois, seu novo nome lhe fazia justiça, Boca do Inferno

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